O Plasma Rico em Plaquetas - PRP começou a ser utilizado na Medicina, por volta do ano 1970. Desde essa altura, tem vindo a ser investigado e, pelos seus excelentes resultados, incorporado como ferramenta terapêutica em diversas áreas como na cirurgia maxilo-facial, dermatologia, ortopedia, medicina desportiva, entre outras. Nos últimos anos, ganhou grande destaque, por ser utilizado no tratamento de desportistas de alta competição.
O PRP pode ser definido como a extração de factores de crescimento plaquetários autólogos do indivíduo, através de um método e protocolo rigoroso, que são posteriormente injetados no local da lesão. É nas plaquetas que estão presentes os factores de crescimento responsáveis pela regeneração dos tecidos (tendões, ligamentos, músculos, ossos), entre eles, podemos citar os PDGF, VEGF, TGF-β1, IGF-I, CTGF, EGF, PF-4, etc. Ao serem introduzidos no local da lesão, estes vão ativar mecanismos que permitem a recuperação e cicatrização do tecido danificado.
Na Intrafisio, a obtenção e infiltração do PRP é realizada por uma equipa multidisciplinar para permitir a maior segurança e eficácia possível. Numa primeira fase, um enfermeiro faz uma colheita de sangue da pessoa que vai receber o tratamento. De seguida, o sangue é processado através de um protocolo rígido, de forma a obter os factores de crescimento plaquetários. Posteriormente, o PRP é ativado e injetado na lesão do indivíduo, por um médico especialista em procedimentos invasivos ecoguiados. Salientamos que é tão importante a criteriosa obtenção do PRP como a sua infiltração no local exato com o auxílio de ecografia. Só assim são garantidos os melhores resultados e a sua segurança.
Com a utilização do PRP conseguimos, na grande maioria dos casos, uma diminuição significativa da dor, a ativação de mecanismos de reparação/regeneração tecidular (lesões musculares, tendinosas e ligamentares), ou uma atenuação do processo de degeneração (osteoartroses).
O procedimento de infiltração de PRP está indicado nas seguintes situações:
- Lesões musculares (ruturas);
- Lesões tendinosas (tendinites, tendinoses);
- Fascioses e fasciítes plantares;
- Ruturas ligamentares;
- Osteoartroses (ombro, anca, joelho e tornozelo);
- Cicatrização de feridas, entre outras