QUEDAS NAS PESSOAS COM MAIS DE 65 ANOS: DESCUBRA COMO REDUZIR O RISCO DE QUEDAS NA IDADE SÉNIOR…

INTRODUÇÃO

As quedas são um dos maiores receios das pessoas com mais de 65 anos, mas também para suas famílias. Muitas vezes, tudo começa com uma simples queda em casa ou na rua, insegurança crescente ao caminhar e, muitas vezes, uma necessidade maior de apoio. Este cenário que pode parecer normal no envelhecimento é, na verdade, muito preocupante e necessita de intervenção: além da dor física e dos riscos de fraturas, as quedas estão associadas a internamentos, perda de autonomia e medo de voltar a sair de casa. Mas é importante saber: as quedas não são uma consequência inevitável do envelhecimento. Existem estratégias eficazes para reduzir este risco.



PORQUE ACONTECEM TANTAS QUEDAS NAS PESSOAS COM MAIS DE 65 ANOS? PRINCIPAIS CAUSAS DO RISCO DE QUEDAS.

O envelhecimento traz alterações naturais no corpo, mas também condições clínicas que aumentam a probabilidade de quedas. Entre as causas mais frequentes encontram-se:

  • Perda de força muscular (sarcopenia) → dificuldade em levantar-se da cadeira, subir escadas ou reagir a desiquilíbrios;
  • Alterações do equilíbrio e coordenação → tropeços ou instabilidade ao caminhar, marcha lenta e instável;
  • Problemas articulares e dor crónica (artroses, lombalgias, cervicalgias) → menor confiança nos movimentos;
  • Doenças neurológicas (Parkinson, sequelas de AVC) → alterações no controlo motor, reflexos e tempo de reação;
  • Polimedicação → alguns fármacos podem provocar tonturas, hipotensão ou fadiga;
  • Problemas de visão ou audição → maior dificuldade em reagir ao ambiente.
  • Ambiente doméstico pouco adaptado → tapetes soltos, má iluminação, ausência de barras de apoio, superfícies escorregadias, calçado inadequado (chinelos, por exemplo)



QUEDAS NAS PESSOAS COM MAIS DE 65 ANOS: CONSEQUÊNCIAS PARA A SAÚDE E IMPACTO NA FAMÍLIA

Uma queda pode ter consequências físicas e emocionais sérias:

  • Fraturas (ex.: anca, punho) com necessidade de cirurgia e internamento;
  • Traumatismo craniano (com ou sem perda de consciência);
  • Lesões de tecidos moles (entorses, contusões, hematomas);
  • Imobilização prolongada → perda de massa muscular (sarcopenia acelerada);
  • Úlceras de pressão (em idosos acamados após a queda);
  • Trombose venosa profunda / embolia pulmonar (devido a imobilização);
  • Diminuição da mobilidade permanente;
  • Dependência de auxiliares de marcha (bengala, andarilho);
  • Agravamento de doenças pré-existentes (ex.: artroses, osteoporose, diabetes mal controlada);
  • Perda de confiança → muitos idosos, mesmo após uma queda ligeira, passam a ter medo de andar;
  • Isolamento social → evitam sair de casa por receio, reduzindo a qualidade de vida;
  • Dependência crescente → tarefas simples, como tomar banho ou caminhar, passam a exigir ajuda da família;
  • Maior risco de mortalidade (estatisticamente, quedas são uma das principais causas de morte acidental em idosos).



COMO PREVENIR QUEDAS NAS PESSOAS COM MAIS DE 65 ANOS: ESTRATÉGIAS PRÁTICAS E EFICAZES

O que pode ser feito:

  1. Adaptação do ambiente
  • Retirar tapetes soltos e cabos do chão.
  • Melhorar a iluminação, sobretudo em corredores e casas de banho.
  • Instalar barras de apoio em zonas críticas (como no duche ou junto à sanita).
  1. Escolher calçado adequado
  • Sola antiderrapante e bem ajustado ao pé.
  • Evitar chinelos abertos ou sapatos demasiado duros.
  1. Reforçar a segurança diária
  • Uso de auxiliares de marcha quando recomendados.
  • Realização de pequenas caminhadas seguras para manter mobilidade.
  1. Educação da família
  • Estar atenta a sinais de alerta: marcha arrastada, dificuldade em levantar-se da cadeira, instabilidade ao virar-se.
  • Saber como apoiar sem criar dependência excessiva.


O QUE DEVE SER FEITO COM ACOMPANHAMENTO ESPECIALIZADO DE FISIOTERAPIA:

Embora as medidas anteriores sejam importantes, elas não substituem uma intervenção clínica estruturada. A maioria das pessoas com mais de 65 anos apresenta comorbilidades (como diabetes, hipertensão, artroses, problemas neurológicos) e está frequentemente polimedicada, o que aumenta os riscos e torna fundamental uma abordagem segura. Por isso, o primeiro passo deve ser uma consulta de avaliação de fisioterapia especializada para os séniores, onde se analisa:


  • Força muscular;
  • Equilíbrio;
  • Mobilidade articular;
  • Capacidade cardiorrespiratória (resistência física);
  • Estado geral de saúde.


Com base nesta avaliação, o fisioterapeuta define um programa de fisioterapia especializada e individualizada, adaptado às necessidades de cada utente.


  • O treino de força e equilíbrio é a intervenção mais eficaz para reduzir o risco de quedas.
  • As sessões são realizadas em ambiente clínico e seguro, garantindo que os movimentos são feitos de forma correta.
  • O utente recupera confiança no movimento, enquanto a família ganha tranquilidade, sabendo que o risco de novas quedas está a ser reduzido de forma eficaz.



FISIOTERAPIA ESPECIALIZADA PARA SÉNIORES: PORQUE O ACOMPANHAMENTO ESPECIALIZADO REDUZ O RISCO DE QUEDAS

O fisioterapeuta tem um papel central na prevenção de quedas na idade sénior:

  • Realiza uma avaliação inicial completa, identificando fatores de risco;
  • Prescreve um programa de exercícios personalizado, adaptado a doenças crónicas, dor ou polimedicação;
  • Garante um ambiente seguro, monitorizando cada sessão;
  • Trabalha em equipa com médicos ou outros profissionais de saúde, se necessário;
  • Ajuda a recuperar a confiança no movimento, reduzindo o medo de cair.


Este acompanhamento não beneficia apenas o utente — traz também tranquilidade à família, que sabe que o seu familiar está a ser cuidado de forma adequada.



CONCLUSÃO

As quedas não devem ser aceites como uma consequência inevitável do envelhecimento. Com uma avaliação adequada e um programa de fisioterapia especializada para séniores, é possível reduzir riscos, aumentar a segurança e devolver autonomia.


Na Intrafisio - Centro de Fisioterapia, em Coimbra, dispomos de fisioterapeutas especializados em fisioterapia especializada para séniores, preparados para avaliar e planear programas de exercício adaptados, focados na prevenção de quedas e na recuperação da confiança no movimento.


Se tem mais de 65 anos e tem interesse em melhorar a sua saúde funcional (força, equilíbrio, resistência e mobilidade), convidamo-lo a realizar uma   Consulta de Avaliação de Fisioterapia Especializada para Séniores — um primeiro passo simples, que permite perceber o estado funcional atual e definir estratégias terapêuticas seguras.



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Fisioterapeuta Óscar Caridade
Ordem dos Fisioterapeutas 805



INTRAFISIO – Centro Clínico de Fisioterapia e Exercício Sénior em Coimbra

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