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Rutura Muscular do Reto Femoral: O que é? Quais os sintomas? Existe tratamento?

O QUE É?

O reto femoral é um músculo constituído por três tendões (tendão direto, tendão indireto e tendão reflexo), estando localizado na região anterior da coxa. A lesão do reto femoral é a segunda lesão mais comum do membro inferior levando, habitualmente, a um afastamento por longos períodos de tempo e com uma taxa de recidiva na ordem dos 17%. Segundo a British Athletic Muscle Injury Classification, dependendo do tipo de lesão, as lesões dos isquiotibiais podem ser classificadas em vários graus (0 a 4), em diferentes localizações (miofascial, união miotendinosa e tendinosa), pelo mecanismo de lesão e, tendo em conta se é uma situação primária ou recidivante. Esta classificação é importante para oferecer uma informação sobre o tempo estimado de regresso aos treinos/competição.


QUAIS SÃO AS CAUSAS?

A principal causa de rutura do reto femoral é devido a mecanismos indiretos ocorrendo, maioritariamente, devido a uma contração violenta do músculo, principalmente na fase excêntrica (fase de maior estiramento muscular), como num remate no futebol. Existem vários fatores que podem influenciar um maior risco de rutura do reto femoral, nomeadamente, a falta de aquecimento, a fadiga muscular, ambientes húmidos e frios, terrenos mais duros (com maior tração), e lesão recente dos isquiotibiais. Para além dos citados, os indivíduos que têm um historial clínico de uma lesão muscular anterior a nível do reto femoral apresentam também maior suscetibilidade a uma recidiva.

 

QUAIS SÃO OS SINTOMAS?

Os sintomas relacionados com esta patologia dependem da severidade da lesão, no entanto, eles caracterizam-se pela presença de dor à palpação (muitas vezes também na posição de sentado), presença de hematoma (depende da extensão da lesão), fraqueza muscular e sensação de instabilidade podendo ocorrer, em casos mais crónicos, a presença de ciatalgia.

 

EXISTE TRATAMENTO?

Muitas pessoas questionam-se qual o tratamento mais indicado para a rutura muscular dos isquiotibiais. As lesões musculares são complexas e devem ser bem avaliadas porque todo o processo de tratamento estará dependente de vários aspetos como o tipo, o tamanho e a localização exata da lesão. Na Intrafisio, em Coimbra, dispomos de profissionais habilitados e especializados para a avaliação e tratamento das ruturas dos isquiotibiais. Temos um protocolo de recuperação deste tipo de lesões que oferece os melhores resultados, possibilitando uma recuperação rápida e garantindo a correta cicatrização do tecido. Utilizamos uma das melhores técnicas a nível mundial para o tratamento de lesões musculares, a Electrólise Percutânea Intratecidular, que combinada com o exercício terapêutico potenciam o processo de reparação do músculo e permitem alcançar a recuperação de uma forma rápida e segura.

 

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Fisioterapeuta Óscar Caridade

Ordem dos Fisioterapeutas 805


INTRAFISIO - Centro clínico de referência no tratamento de lesões ortopédicas e desportivas.


INTRAFISIO, LDA - NIPC 513036385

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Otimização da regeneração após lesão muscular, mediante a aplicação da técnica EPI®
Por Fisioterapeuta Óscar Caridade 16 ago., 2021
Atualmente, sabemos que na presença de uma lesão muscular, como resposta a sinais relacionados com dano nas miofibrilas e consequente infiltração de células inflamatórias (neutrófilos e macrófagos), existe uma necrose das células musculares. Nas zonas de lesão das miofibrilas, ocorre uma desgranulação dos mastócitos, provocando a libertação de citocinas pró-inflamatórias, tais como, o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), a interleucina - 1 (IL-1), e a histamina. Estas irão provocar a infiltração de um maior número de mastócitos e neutrófilos, favorecendo o processo de inflamação. De igual forma, os neutrófilos ativados libertam substâncias como, o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), o interferão –γ (IFN-γ), a interleucina 1 beta (IL-1β), a interleucina 1 (IL-1) e a interleucina 8 (IL-8). Nesta etapa, existe uma ativação das espécies reativas de oxigénio (ROS), que contribuem para a degradação das fibras musculares e alterações vasculares (isquémia-reperfusão). Um cenário que agrava a lesão muscular podendo, igualmente, atrasar a passagem para a seguinte fase do processo de regeneração muscular. Por esta razão, perante uma lesão muscular, poderá ser benéfico para o utente, a utilização da Electrólise Percutânea Intratecidular - EPI®. A aplicação da técnica EPI®, segundo a investigação realizada por Abat, et al. (2015), promove uma diminuição significativa dos valores do fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e da interleucina 1 (IL-1). De igual forma, é verificado um aumento nos valores dos recetores ativados pelo proliferador de peroxissoma - γ (PPAR-γ), dos fatores de crescimento do endotélio vascular (VEGF), e dos VEGF –R1. Os fatores de necrose tumoral alfa (TNF-α), ficam elevados logo após a lesão muscular e permanecem aumentados por muitos dias após a mesma. A EPI®, ao promover a diminuição dos valores dos TNF-α, impede alterações no processo de diferenciação celular, aumentos do catabolismo celular (inibição da resposta regenerativa das células satélite), e a degradação de proteínas. Atuando na diminuição dos valores da interleucina 1 beta (IL-1β), uma citocina pró-inflamatória que também permanece aumentada na lesão muscular durante vários dias. A EPI® consegue diminuir a necrose tecidular focal e, de igual forma, evitar a inibição da síntese de proteínas. A utilização da técnica potência um aumento nos valores dos recetores ativados pelo proliferador de peroxissoma - γ (PPAR-γ), o que promove uma diminuição na expressão de genes pró-inflamatórios e um aumento nos índices de regeneração muscular. São, igualmente, verificados aumentos significativos nos fatores de crescimento do endotélio vascular (VEGF), e dos VEGF –R1, que promovem um efeito angiogênico (manutenção da micro-circulação), e estimulam a diferenciação miogénica das células satélite musculares, contribuindo para a regeneração muscular. A técnica possibilita, assim, controlar alguns fatores inflamatórios, que apesar de serem importantíssimos na fase inicial para o processo de regeneração muscular (ex: promoção de um microambiente favorável à proliferação das células satélite), poderão, quando em valores demasiado elevados, agravar o dano muscular e atrasar o processo de regeneração, como por exemplo, a inibição da transição de macrófagos M1 para macrófagos M2 (componente essencial para a regeneração muscular in vivo). Já conheces a nossa formação em Electrólise Percutânea Intratecidular - EPI®? Para mais informação sobre o curso CLICA AQUI Autor: Fisioterapeuta Óscar Caridade Professor Oficial da Técnica EPI® pela EPI Advanced Medicine Fisioterapeuta Óscar Caridade Ordem dos Fisioterapeutas 805 INTRAFISIO - Centro clínico de referência no tratamento de lesões ortopédicas e desportivas. INTRAFISIO, LDA - NIPC 513036385 Rua de Aveiro, Lote 2A, 3000-064 Coimbra, Portugal Número de Registo ERS: 23601 - Licença de Funcionamento: 23687 Fontes: Abat F, Valles SL, Gelber PE, Polidori F, Jorda A, García-Herreros S, Monllau JC, Sanchez-Ibáñez JM. An experimental study of muscular injury repair in a mouse model of notexin-induced lesion with EPI® technique. BMC Sports Sci Med Rehabil. 2015 Apr Chellini F, Tani A, Zecchi-Orlandini S, Sassoli C. Influence of Platelet-Rich and Platelet-Poor Plasma on Endogenous Mechanisms of Skeletal Muscle Repair/Regeneration. Int J Mol Sci. 2019 Feb Yang W, Hu P. Skeletal muscle Regeneration is modulated by inflammation. J Orthop Translat. 2018 Feb Le Moal E, Pialoux V, Juban G, Groussard C, Zouhal H, Chazaud B, Mounier R. Redox Control of Skeletal Muscle Regeneration. Antioxid Redox Signal. 2017 Aug
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